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Como gerenciar o escritório para a geração millennials?

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  • By Riccó
  • 11 de janeiro de 2021
Como gerenciar o escritório para a geração millennials? Riccó 11 de janeiro de 2021 22 de dezembro de 2020
Time composto por cinco pessoas da geração millennials

Mais preocupados com a sociedade, com o mundo e com questões políticas: essa é a geração millennials ou, ainda, geração Y, uma fatia da população composta por nascidos entre 1983 e 2000, segundo a pesquisa portuguesa “Os millennials e as suas expectativas do mercado de trabalho e das organizações”.  

Se, até então, esse grupo era composto por jovens universitários, ocupando cargos de estágios, atualmente, de acordo com dados do Itaú BBA, eles já são 50% da força no mercado de trabalho.

Além disso, eles são a maior faixa etária do Brasil e correspondem a 34% da população, que é de cerca de 70 milhões de brasileiros. Nesse panorama, fica claro o porquê das empresas precisarem sair dos moldes tradicionais e criarem espaços que condizem com a mentalidade e as perspectivas de vida dessa geração, que está cada vez mais antenada e disposta a questionar aquilo que deixa de fazer sentido para elas. 

Para gestores e colaboradores mais tradicionais, pode ser assustador lidar com esse público, já que as pessoas mais velhas têm um jeito totalmente diferente de visualizar as relações de trabalho. Se a sua empresa está disposta a ter um ambiente de trabalho plural e estimular o convívio entre as gerações, continua a leitura do artigo e descubra como preparar o escritório para os millennials.

Quem é a geração millennials?

Como já dissemos no início deste texto, é uma geração jovem, composta por pessoas com uma visão de mundo totalmente diferente do público acima de 35 anos, que busca por trabalhos mais cômodos, com estabilidade e muitas vezes pretendem ficar por longos anos na mesma empresa — aliás, há pessoas que trabalharam a vida toda em uma única organização, e millennials não são assim. 

A geração Y é bastante questionadora e, em geral, muito analítica com a sociedade ao redor, incluindo os modelos tradicionais de trabalho e a postura de empresas perante seus funcionários, clientes e serviços. 

Portanto, um escritório com gestão autoritária, sem espaço para se expressar e que valoriza a cobrança, possivelmente será um lugar onde os jovens não ficarão por muito tempo, pois essa é uma característica deles.

Geração millennials: características

Uma das características mais importantes dos millennials é que, ao contrário das outras gerações, eles passaram a infância em contato com a internet e cresceram em um mundo de globalização e conexão constante. Enquanto os mais velhos podem detestar a tecnologia, os mais jovens não vivem sem ela e, portanto, estão antenados a tudo o que acontece.

Essa forma de crescer fez com que o acesso à informação fosse muito maior e, portanto, eles desenvolveram um pensamento crítico a respeito de tudo, conheceram a diversidade que existe no mundo e estão abertos ao novo, sempre. 

A psicóloga e analista de RH Letícia Secler, que faz a gestão de pessoas em uma empresa composta por 83% de funcionários millennials, explica que essa geração também se caracteriza pelo desapego aos bens materiais, busca pela flexibilidade de horários e progressão na carreira, quer equilíbrio entre vida pessoal e profissional e contribuir para boas causas. 

“A maior diferença entre millennials e a geração anterior é que esta última é formada por mentalidades de posses, ou seja, pessoas que sonhavam em ter uma casa, um carro e se estabilizar”, conta Letícia. “Já a geração Y está focada em experiências, crescimento, desafios e isso faz com que haja maior rotatividade dentro das empresas.”

As novas gerações no mercado de trabalho chegam mais conectadas, engajadas e preocupadas em como viver uma vida autêntica e diferente dos seus pais e avós. Computador foto criado por pressfoto – br.freepik.com

O que eles buscam em um líder?

Se considerarmos que a geração millennials cresceu em um universo único e totalmente diferente dos seus pais e avós, também podemos esperar adultos que não se comparam aos seus antecessores. 

Por exemplo, pessoas com mais de 50 anos provavelmente aceitam tudo o que vem dos superiores e da empresa, afinal, para elas isso é normal e faz parte do mercado de trabalho. Já os millennials, que buscam por ética e humanização, exigem líderes menos autoritários, mais amigáveis e acessíveis no que toca à conversa e à expressão de opiniões. 

Para entendermos melhor o que eles desejam da liderança, separamos alguns pontos importantes. 

Conexão

Antigamente, a relação entre líderes e funcionários era puramente vertical, ou seja, o superior mandava, e o colaborador acatava, sem questionamentos, apenas aceitando a sua posição hierárquica dentro da empresa. 

Para os jovens, isso é algo extremamente negativo. Eles querem sentir que, antes de tudo, têm um líder, ou seja, alguém que os compreende, tem empatia, ouve e resolve problemas juntos. 

Os millennials prezam por conexão e querem sentir que o líder também pode ser alguém com quem eles podem contar para desabafar sobre problemas pessoais e profissionais, ou então apenas para ter uma conversa descontraída, sem medo de julgamentos ou de precisar ponderar constantemente as palavras. 

Superiores que preferem continuar uma linha tradicional e autoritária com certeza irão encontrar barreiras no relacionamento e na construção da confiança com os colaboradores mais jovens. 

Empatia

Se antigamente a vida era apenas sobre trabalhar e ir para casa, hoje, os jovens vivem uma dinâmica bem diferente. Estudam, participam de projetos, fazem cursos extra-curriculares, cultivam interesses pessoais, alguns criam filhos e, ao final disso tudo, desejam espaço para descansar e cuidar da saúde mental e da própria felicidade. 

Isso significa que esperam um líder empático, que os compreendam como pessoas, e não somente como mão de obra. A geração millennials deseja ser olhada como alguém com sonhos e desejos, mas que também possui dificuldades e desafios. 

O superior deve, então, ser alguém interessado pelos jovens profissionalmente e pessoalmente, de forma que entenda as limitações e os momentos de cada um.

Liberdade para se expressar

A geração Y, como já dissemos, é muito crítica e não está disposta a aceitar aquilo que não faz sentido para ela. Sim, eles buscam criar um mundo diferente, mais humanizado, com pessoas dispostas a dialogar e a criar pontes entre pontos de vista. 

Portanto, valorizam empresas e líderes que permitam que eles se expressem sem que sejam prejudicados, já que essa é uma realidade comum em muitas empresas que ainda não estão dispostas a receber críticas de colaboradores. 

Respeito a quem eles são

O respeito a todos, na verdade, é essencial, independentemente da idade, e deveria ser algo praticado em todos os lugares. Entretanto, sabemos como algumas empresas tradicionais ainda lidam de forma negativa com a diversidade. Por exemplo, existem colaboradores que sentem medo e desconforto no ambiente de trabalho por serem homossexuais e temerem que colegas os critiquem ou demonstrem preconceito.

Os millennials não aceitam esse tipo de situação e desejam ser respeitados pelo o que são. Não querem que suas capacidades profissionais fiquem apagadas por suas características físicas, escolhas pessoais ou como se vestem. 

Como gerenciar o escritório para os millennials? 

Pelo o que vimos até agora, já podemos entender que não há como fazer uma gestão de pessoas para a geração Y como se faria com pessoas mais velhas, certo? Afinal, são grupos totalmente diferentes. Entretanto, isso não significa que eles não podem trabalhar juntos! Aliás, essa troca de saberes e culturas diferentes pode ser muito construtiva para ambos os lados. 

Para isso, é preciso saber fazer uma boa gestão voltada para a geração millennials, mas que também agrega aos membros mais velhos da equipe. Em seguida, separamos alguns pontos importantes.

Homem e mulher da geração millennials trabalhando em notebook

A geração millennials no mercado de trabalho busca por empresas que tenham políticas alinhadas aos seus ideais.

Comunicação

Se há alguém que entende e preza pela comunicação são os millennials. Conectada desde a infância, a geração Y busca saber de tudo e gosta de transparência quando o assunto é trabalho. Os jovens desejam ocupar empresas que sejam claras, repassem todas as informações e, assim, façam-os sentir integrados em tudo que os rodeia. 

A comunicação pode acontecer por meio de e-mails, reuniões semanais e plataformas internas que permitem que a sua equipe converse e mantenha-se integrada, como o Slack. 

Cultura organizacional

Para a geração millennials, o posicionamento das empresas é fundamental. Eles buscam trabalhar em lugares coerentes com suas ideias, que respeitem a diversidade e que estejam preocupados em promover o bem-estar a toda equipe de colaboradores. 

Portanto, é importante que o escritório tenha a sua própria identidade, seus ideais e valores, assim como saiba passar isso aos funcionários, através de ações que os façam sentir-se valorizados, consequentemente, incentivando a todos a vestir a camisa da empresa. 

Inclusão e diversidade

Já pincelamos algumas vezes neste artigo a importância da diversidade para os jovens. Eles buscam trabalhar em locais que aceitam e respeitam as pessoas de acordo com gênero, cor, etnia, idade, origem, aparência e com as características individuais de cada um. 

A inclusão também é essencial, portanto, os millennials valorizam empresas que buscam transformar cenários dentro do ambiente de trabalho, preocupados em incluir, por exemplo, mais mulheres e pessoas negras em cargos de liderança; criar um espaço que, de fato, promova equidade para pessoas com deficiências; e escritórios que recebam mães que acabam de retornar da licença-maternidade. Esses são alguns exemplos de mudanças que devem ser feitas para criar um local mais justo.

Feedbacks

A cultura do feedback tem ganhado mais força no mundo corporativo, e é fácil entender o porquê: ela motiva pessoas e ajuda aquelas que precisam desenvolver melhor algumas habilidades e competências. 

Feedbacks sempre devem ser feitos com respeito, de forma gentil e nunca em tom e formato autoritário. A ideia é poder desenvolver os seus funcionários, assim como tranquilizá-los sobre o seu desempenho e o que se espera deles dentro do escritório. 

Trabalho em grupo

A geração millennials é ótima para exercer atividades em grupo, socializando e trocando ideias entre membros do time. Portanto, quando houver problemas ou for necessário criar ações maiores dentro do escritório, incentive que as pessoas trabalhem juntas.

O trabalho em conjunto, além de trazer boas soluções — o velho ditado, duas cabeças pensam melhor que uma —, promove o espírito de equipe, o fortalecimento de laços e o sentimento de pertencimento. 

Desafios para a gestão de pessoas focadas em millennials

Para Letícia, uma característica forte dessa geração e que se torna desafiadora para as empresas é a “baixa tolerância à frustração”, ou seja, quando estão no início da carreira, elas não aceitam muitos “nãos”. “Eles se frustram com facilidade frente às adversidades e não sabem lidar com isso”, comenta. “Para mim, o maior desafio é conseguir entregar um ambiente de trabalho à altura de todas as expectativas dos millennials que ocupam a empresa.” 

A psicóloga conta que, quando as expectativas não são atingidas, pode ser difícil lidar com as frustrações vindas desse grupo de colaboradores. 

Um segundo desafio são os processos seletivos que, de acordo com Letícia, mudaram muito com a geração millennials. É importante empresas se preocuparem em passar feedbacks para candidatos que foram desclassificados para que eles possam analisar os pontos em que não conseguiram ter sucesso e possam evoluir. 

Durante o processo, é interessante incluir uma etapa que descubra o quanto o candidato está alinhado à cultura da empresa, para que, posteriormente, ele sinta-se conectado e engajado. 

Empresas tradicionais podem encontrar algumas dificuldades no início, pois é preciso quebrar antigas ideias para dar espaço às novas. Entretanto, é fundamental que aconteça essa transformação e que o seu escritório possa receber essa nova geração, focada em transformar o mundo e os espaços de trabalho. 

Já as empresas que nasceram junto com os millennials, como a que Letícia atua, acabam por não sentir essa dificuldade, mas isso não significa que devam se acomodar e deixar de buscar inovação.

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